Ficar em dúvida entre elaborar um testamento ou fazer a doação logo dos bens em vida é muito comum. 

Se você tem esse tipo de preocupação, veio ao lugar certo para saná-la.

Seja qual for a necessidade da sua família, planejar sempre é o melhor caminho. Você economiza tempo, dinheiro e desavenças familiares.

Duas das principais ferramentas de um planejamento sucessório são a doação de bens e a elaboração de um testamento. 

Mas qual delas é a melhor para você? 

A doação de bens é muito comum. Mas quando tratamos de doações que ocorrem dos pais para os filhos e entre cônjuges, é preciso mais atenção.

Isso porque a doação feita de ascendente para descendente, ou de um cônjuge para outro, em regra significa adiantamento de herança. 

Por outro lado, aplicando-se uma cláusula específica, chamada de dispensa de colação, a doação passa a sair da parte disponível e não é considerada mais adiantamento de herança. 

A vantagem da doação, no entanto, está relacionada à economia.

Isso porque o percentual do imposto que incide sobre esse tipo de transação tem o normalmente é menor do que o do imposto que incide na transmissão de bens após o falecimento.

Quanto ao testamento, se for realizado da maneira correta, conforme impõe a lei, deverá ser imediatamente cumprido após o falecimento do testador, tendo como um dos benefícios a segurança jurídica.

A maior vantagem do inventário pode ser, a depender do seu contexto familiar, evitar que brigas sejam antecipadas. Isto é, você até quer deixar seus bens organizados, mas sabe que se optar por fazer uma partilha em vida com doações, vai acabar gerando um mla estar na família que no momento não lhe agradaria. 

Além disso, há a vantagem econômica, uma vez que existe a possibilidade de isenção do ITCMD, que depende do tamanho e condição do patrimônio.

Entendido um pouco sobre cada uma das ferramentas, será necessário procurar um(a) advogado(a) de confiança, para que ele(a) então materialize o seu desejo, evitando prejuízos e proporcionando economia de tempo, dinheiro e principalmente desavenças familiares após a morte.