
A Reforma Tributária que começa a valer em 2026 muda completamente a forma como imóveis serão tributados no Brasil. Com o novo IVA Dual (CBS + IBS), operações que antes eram vantajosas na pessoa física, como venda, locação e até arrematações em leilão, passam a ter alíquotas muito mais altas. Isso afeta diretamente quem possui patrimônio imobiliário ou recebe renda com aluguéis.
A pessoa física se torna o foco principal da nova tributação. Enquanto o IR sobre venda de imóveis passa de 15% para 29%, e a locação pode chegar a 36%, as holdings patrimoniais continuam com carga menor, mesmo após o aumento: cerca de 20% na venda e 19% na locação. A diferença é significativa e tende a crescer ao longo dos anos.
Além disso, a reforma cria mecanismos de fiscalização muito mais rígidos, como o Cadastro Imobiliário Brasileiro, que permitirá ao governo rastrear a situação de cada imóvel, e a obrigatoriedade de plataformas como Airbnb e imobiliárias enviarem todas as operações ao Fisco. A informalidade, na prática, deixa de existir.
Em um cenário em que a tributação sobe, o controle aumenta e o mercado imobiliário passa a exigir transparência total, a holding patrimonial deixa de ser apenas uma alternativa e se torna ferramenta de proteção, economia e sucessão familiar. Ela organiza o patrimônio, reduz a carga tributária e evita que herdeiros enfrentem custos elevados em futuros inventários.
Com as novas regras entrando em vigor nos próximos anos, o planejamento precisa ser feito agora. A janela de oportunidade existe, mas é limitada e quem se antecipar terá economia e segurança jurídica a longo prazo.
Se você possui imóveis ou pretende ampliar seu patrimônio, este é o momento de rever sua estrutura. A reforma já começou. Organize-se agora para proteger o que é seu, entre em contato com um dos nossos advogados especialistas no botão verde ao lado.